Coisas que a gente lê e precisa dividir com o mundo:
Pegava Eduardo pelo braço, levava-o para o banheiro. Seu rádio, pequeno e barato, só funcionava no banheiro, em cima do aparelho sanitário. Sem se preocupar em descobrir a razão, o velho escutava música sentado no bidê.
- Deve ser por causa do encanamento que serve de antena - explicou-lhe Eduardo um dia.
O velho Germano fitou-o longamente, desligou o rádio, levou-o para fora do banheiro.
- Por isso é que você não vai para a frente, meu filho. Entende as coisas demais, quer encontrar explicação para tudo. Era tão simpático da parte dele, só tocando onde bem entendesse. Então minha privadinha é uma antena? Você criou um problema para mim.
-Me desculpe.
(In: SABINO. Fernando. O encontro marcado. Rio de Janeiro: Record. 2007. pg. 182)
Pegava Eduardo pelo braço, levava-o para o banheiro. Seu rádio, pequeno e barato, só funcionava no banheiro, em cima do aparelho sanitário. Sem se preocupar em descobrir a razão, o velho escutava música sentado no bidê.
- Deve ser por causa do encanamento que serve de antena - explicou-lhe Eduardo um dia.
O velho Germano fitou-o longamente, desligou o rádio, levou-o para fora do banheiro.
- Por isso é que você não vai para a frente, meu filho. Entende as coisas demais, quer encontrar explicação para tudo. Era tão simpático da parte dele, só tocando onde bem entendesse. Então minha privadinha é uma antena? Você criou um problema para mim.
-Me desculpe.
(In: SABINO. Fernando. O encontro marcado. Rio de Janeiro: Record. 2007. pg. 182)
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