Penso, logo existo

Que merda, eu odeio quando isso acontece. Eu escrevo uma coisa gigante e essa merda de computador apaga tudo!
Eu sou muito dramática. Eu acho que eu saí de uma novela. Me falaram que eu não sou normal. Mas quem é? Eu sou normal sim. Aliás, eu sou normal até demais. É bom sair escrevendo o que dá na cabeça. Mas eu acho que ninguém tem paciência de ler.
EU tenho que mandar copiar a chave. Eu não sei onde tem chaveiro. Eu tenho que ligar pra minha mãe. Eu tô com fome! Eu quero emagrecer!
Que saco. Que merda. Que preguiça. Eu tô meio displicente. Não, eu tô completamente displicente. Eu não ligo pra mais nada. Que droga eu tomei? Será que eu sempre fui assim lesada e nunca percebi? Não ta vindo idéia nenhuma.
Eu queria que o mundo acabasse hoje. O mundo vai acabar e eu só quero dançar. Aliás, eu nem quero mais nada. Nem faço questão de nada.
Eu não quero greve! Mas eu também não quero estudar... Aquela merda de Teeto tá me esperando. Minha professora conversa igual a mulher do meu pai.
Meu professor vai chegar semana que vem. Não vai dar pra viajar no feriado. Eu preciso me desvincular da vida lá fora. Minha vida é aqui agora, será que isso é tão difícil de perceber??
Eu preciso aceitar que agora é aqui. E eu preciso dar um jeito de que aqui seja agradável.
Eu quero fazer falta! Eu quero ficar sozinha. Eu quero mandar todo mundo a merda. Todo mundo é muita gente. Eu tenho que ligar pra minha mãe. Será que ela conseguiu falar com meu pai?
Eu queria ter lido o tópico da comunidade. Eu adoro o blog da Ana Baiana. Meu braço tá doendo até hoje de ter jogado tênis. Sexta eu vou jogar de novo. Eu quero o pão que tá na geladeira. E o iogurte, eu preciso emgrecer. Thiara falava iorgute. Tem uma menina aqui na faculdade que fala largatixa.
Vou embora.
Tô com fome!