domingo, setembro 21, 2008

Era uma vez

Uma das histórias que mais gosto de contar é a do meu pai: Redenir. Mas para contar a história dele, tenho que começar pela história dos meus avós. Geraldo e Raimunda. Ele, nordestino, ela, paranaense. Tiveram seis filhos: Redenir, Reginaldo, Regina, Renilde, Rosali e Rosemary. Pouco depois do golpe militar, mudaram-se para Campos Belos, divisa do Goiás com o Tocantins.

Foi lá que Redenir passou a infância. Depois mudou-se para Brasília e fez o que fazem todos os seres vivos: reproduziu. Kênia, Kélvia, Karoline e Karla vieram quase em seqüência. Mais tarde, não sei bem como, muito menos porque, foi parar em Belo Horizonte, pra estudar engenharia civil, e deu vida a Naiara Ximene, que engravidou com 15 anos e nunca mais foi vista por ele.

Antes mesmo de terminar o curso, foi trabalhar numa obra em Janaúba, no norte de Minas. Conheceu uma engenheira e teve a quinta filha: Fernanda. Nasceu em Montes Claros, mas com dois anos foi levada para Caldas Novas, em Goiás. Foi lá que nasceram Iuri Jivago e Luiz Gustavo, filhos de uma quarta mulher que agora mora nos Estados Unidos.

Por fim, Redenir foi morar no Amazonas, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Conheceu outra mulher e teve mais um filho: Adan. Lá de longe, ainda registrou o Gabriel, filho adotivo da mãe de Kênia, Kélvia, Karoline e Karla.

Um comentário:

Anônimo disse...

quase um coelho? =P