Às vezes tinha a nítida impressão de que era um ser único no mundo, pior, tinha a clara certeza de que nascera no planeta errado. Nenhum outro ser humano era capaz de tantos pensamentos, ações e palavras tão estúpidas. Sentia que sempre fazia a coisa errada. Falava demais, era sincera demais, espotânea demais. Talvez devesse se esconder, talvez devesse ficar quieta, talvez pudesse mudar de planeta. Teve vontade de sentar na grama e olhar o céu. Mas não tinha grama no apartamento e estava chovendo. Queria deitar na grama e olhar o céu, como daquela vez que ficou horas olhando o céu, tentando desarranjar toda a confusão daquela mente esquisita. Daquela vez tinha motivos para olhar o céu.
...
Esse era o problema. Tudo precisava de um motivo.
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
aodrei o comentario da larissa aih.
a vida pode ser bem vivida mesmo sem motivos.
=)
e PQP, todos blogs que to lendo falando de viver. to ficando com muuuuuuuuuuito medo.
acho que voce eh perfeita como voce eh, e eu tenho muito saudade de vc mesmo...
alem disso, eh uma pena que nao tem grama perto de sua casa!
Beijos, Emily
rwsrsrsrsrsrs
Concordo com Emily,rsrsrs.
:)
Saudades d vc cristo.
bjim
Oi Fernanda! aqui é a Carol da UFV. Sim, akela q está cuidando do seu estojo do bob esponja :)!
Resolvi passar aki no seu blog, entao tem q ter um comentario:
vc nao precisa de motivos para olhar o céu. Os motivos já estão no seu DNA!
bjao auhauhauhauha
Postar um comentário